António Palolo. FCG Centro de Arte Moderna Março de 1992.
António Palolo. FCG Centro de Arte Moderna Março de 1992.
Preço: 18 €
António Palolo. FCG Centro de Arte Moderna Março de 1992.
N 19488 António Palolo. Fundação Caloust Gulbenkian Centro de Arte Moderna Março de 1992. 43 Pgs. 30x22cm. Introdução de Jorge Molder.
Exposição itinerante e individual de António Palolo (1946-2000), organizada pelo Centro de Arte Moderna. Foi apresentado um conjunto de 14 desenhos, adquiridos pela Fundação Calouste Gulbenkian, que testemunham o retorno requalificado à abstração no trabalho do artista durante essa década.
A obra de António Palolo (1946-2000) ficará sempre associada à exploração da cor em estado vibrante e assertivo. Foi assim em todo o seu percurso: quer logo nos anos de 1960, nas figurações mais aproximadas a uma matriz Pop (apesar do inusitado pendor surrealista, que lhes confere tanta singularidade); quer nos abstracionismos que firma a partir de 1970, cruzando vetores da Op Art, do Minimalismo, do Hard-edge painting caminhos que a sua figuração já ia adivinhando, justamente através do trabalho dos planos de cor. Até mesmo nos filmes experimentais desses anos 70 e nas mais soturnas figurações da sua pintura da década de 80, o cromatismo é sempre relevado enquanto energia poética, de carga psíquica e até mesmo psicadélica.
É, no entanto, o preto-e-branco que predomina no conjunto de 14 peças que o Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) apresentou em 1992. Datados desse ano, e testemunhando um retorno requalificado à abstração a que essa década assiste na obra do autor, esses desenhos foram realizados a tinta acrílica e grafite sobre papel, articulando a geometria com as manchas mais espontâneas e acidentadas. Obedecem todos a um mesmo formato, 75 × 150 cm, cuja horizontalidade faz intuir uma espécie de ecrã widescreen. Organizada como uma sequência, a repetição serial de elementos induz no seu estatismo tensões de fluxo, trânsito e movimento, orientadas pelas barras horizontais e verticais, elemento maior do vocabulário de Palolo. Como salienta Helena de Freitas (1960), no texto que redige para o catálogo
Exposição itinerante e individual de António Palolo (1946-2000), organizada pelo Centro de Arte Moderna. Foi apresentado um conjunto de 14 desenhos, adquiridos pela Fundação Calouste Gulbenkian, que testemunham o retorno requalificado à abstração no trabalho do artista durante essa década.
A obra de António Palolo (1946-2000) ficará sempre associada à exploração da cor em estado vibrante e assertivo. Foi assim em todo o seu percurso: quer logo nos anos de 1960, nas figurações mais aproximadas a uma matriz Pop (apesar do inusitado pendor surrealista, que lhes confere tanta singularidade); quer nos abstracionismos que firma a partir de 1970, cruzando vetores da Op Art, do Minimalismo, do Hard-edge painting caminhos que a sua figuração já ia adivinhando, justamente através do trabalho dos planos de cor. Até mesmo nos filmes experimentais desses anos 70 e nas mais soturnas figurações da sua pintura da década de 80, o cromatismo é sempre relevado enquanto energia poética, de carga psíquica e até mesmo psicadélica.
É, no entanto, o preto-e-branco que predomina no conjunto de 14 peças que o Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) apresentou em 1992. Datados desse ano, e testemunhando um retorno requalificado à abstração a que essa década assiste na obra do autor, esses desenhos foram realizados a tinta acrílica e grafite sobre papel, articulando a geometria com as manchas mais espontâneas e acidentadas. Obedecem todos a um mesmo formato, 75 × 150 cm, cuja horizontalidade faz intuir uma espécie de ecrã widescreen. Organizada como uma sequência, a repetição serial de elementos induz no seu estatismo tensões de fluxo, trânsito e movimento, orientadas pelas barras horizontais e verticais, elemento maior do vocabulário de Palolo. Como salienta Helena de Freitas (1960), no texto que redige para o catálogo
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