Memórias astrológicas de Luís de Camões- Mário Saa
Memórias astrológicas de Luís de Camões- Mário Saa
Preço: 30 €
Memórias astrológicas de Luís de Camões- Mário Saa
Mário Saa, que me parece ter resolvido definitivamente a questão. Mário Paes da Cunha e Sá (1893/1971), que adoptou o arcaizante Saa para seu sobrenome, segundo estudos astrológicos (As Memórias astrológicas e o nascimento do poeta), realizados em cima dos textos de Camões, conseguiu não só confirmar o dia (23 de janeiro de 1524) como precisar a hora do seu nascimento, às 20 horas e 40 minutos.
Mário Saa observa que o próprio Camões havia deixado um registo sobre o seu nascimento numa de suas Canções:
O dia em que nasci morra e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar
Não torne mais ao mundo, e se tornar,
Eclipse, nesse passo, o sol padeça.
A luz lhe falte, o sol se lhe escureça;
Mostre ao mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.
As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu!
Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!
Mário Saa afirma que nos versos da primeira quadra acima está implícito na redundância morra e pereça o duplo infortúnio, reconhecido pelo próprio poeta, que o atingiria, representado, de um lado, pela conjunção Júpiter-Saturno, presente no seu mapa astrológico, e, de outro, pelo eclipse solar que deveria ocorrer exactamente um ano depois, em 1525, no mesmo dia.
Edições do templo 1978
Mário Saa observa que o próprio Camões havia deixado um registo sobre o seu nascimento numa de suas Canções:
O dia em que nasci morra e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar
Não torne mais ao mundo, e se tornar,
Eclipse, nesse passo, o sol padeça.
A luz lhe falte, o sol se lhe escureça;
Mostre ao mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.
As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu!
Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!
Mário Saa afirma que nos versos da primeira quadra acima está implícito na redundância morra e pereça o duplo infortúnio, reconhecido pelo próprio poeta, que o atingiria, representado, de um lado, pela conjunção Júpiter-Saturno, presente no seu mapa astrológico, e, de outro, pelo eclipse solar que deveria ocorrer exactamente um ano depois, em 1525, no mesmo dia.
Edições do templo 1978
- TipoVenda
- ConcelhoLisboa
- FreguesiaSão Vicente
- Id do anúncio31202880
Etiquetas: Outros géneros
Contactar o anunciante
Um totalitário cheio de nada...
Anunciante desde Set. 2017
Verificado com 2 490 anúncios publicados Lisboa - São Vicente Online agoraTempo de resposta inferior a 43 minutos