"O Grau Zero da Escrita Seguido de Elementos de Semiologia"
de Roland Barthes

1 Edição de 1977
Edições 70
Coleção Signos N 3
182 Páginas

Ao longo da obra literária, afirma-se uma realidade formal independente da linguagem e do estilo: a escrita considerada como a relação que o escritor mantém com a sociedade, linguagem literária transformada por sua destinação social.

Esta terceira dimensão da Forma tem uma história que segue passo a passo a dilaceração da consciência burguesa: da escrita transparente dos clássicos àquela, cada vez mais obscura, do século XIX, depois à escrita neutra de hoje.

O grau zero da escrita é seguido por: Elementos de semiologia que persegue e esclarece a busca pelo autor.

-----
Roland Barthes (Cherbourg, 12 de novembro de 1915 Paris, 26 de Março de 1980) foi um escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês.

Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo lingúista Ferdinand de Saussure. Crítico dos conceitos teóricos complexos que circularam dentro dos centros educativos franceses nos anos 50. Entre 1952 e 1959 trabalhou no Centre national de la recherche scientifique - CNRS.

Barthes usou a análise semiótica em revistas e propagandas, destacando seu conteúdo político. Dividia o processo de significação em dois momentos: denotativo e conotativo. Resumida e essencialmente, o primeiro tratava da percepção simples, superficial; e o segundo continha as mitologias, como chamava os sistemas de códigos que nos são transmitidos e são adotados como padrões. Segundo ele, esses conjuntos ideológicos eram às vezes absorvidos despercebidamente, o que possibilitava e tornava viável o uso de veículos de comunicação para a persuasão.

ESGOTADO NAS LIVRARIAS

BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS