POESIA Armando Ventura Ferreira // A Astronave 1963
POESIA Armando Ventura Ferreira // A Astronave 1963
Preço: 20 €
POESIA Armando Ventura Ferreira // A Astronave 1963
Autor: Armando Ventura Ferreira
Obra: A Astronave. Poema
Editor: Arcádia
Ano: 1963
Primeira edição
Formato: capa mole
Páginas: 47-(2)
Observações: Armando Ventura Ferreira [Olhão, 1920 - Lisboa, 1987]
Santiago do Cacém foi a sua terra adoptiva, onde completou a instrução primária e permaneceu até vir para Lisboa, em 1943. Escritor autodidacta, a sua produção literária reparte-se por vários géneros: conto, poesia, ensaio, crítica e teatro.
Com cerca de vinte anos começou a colaborar na revista Seara Nova, mantendo ao longo da vida uma colaboração assídua em jornais e revistas: Século Ilustrado, Vida Mundial, Árvore, Portugal Ilustrado, A Capital, O Diabo, Sol Nascente, Pensamento, Contravento, Cronos.
Como ficcionista estreou-se com Nocturno (1956), volume de contos, onde a existência não passa de um drama entre esperanças e desilusões, e que Óscar Lopes, na História da Literatura Portuguesa, inclui entre os casos do «neo-realismo tradicional, isto é, o neo-realismo formalmente conservador.» Em 1963, publica um novo livro de narrativas, intitulado História sem Retrato. Caracterizam este volume o confessionalismo lírico-dramático, o colorido e a precisão das situações e um vivo sentimento de solidariedade.
Da sua obra poética salientam-se A Astronave (1963), O Carro de Apolo (1977) e os poemas integrados nas obras colectivas Modernos Autores Portugueses: Contos e Poemas (1942), Desintegracionismo e Três Poetas na Cidade (s.d.)
Ao género ensaístico pertencem os textos reunidos no volume Memória dos Mitos (1971). Um tema dominante percorre estes textos, «o da variedade e diversidade do Mundo e das pessoas, a que se ligam o do homem em movimento, o do dinamismo da História, o da instabilidade do Universo» (José Palla e Carmo in «Suplemento Literário» de A Capital, Junho de 1971).
Em 1948, os Companheiros do Pátio das Comédias levaram à cena a sua peça O Gramofone, e em 1979 era publicada uma paródia à maneira vicentina, Barca do Inferno sem Glória.
Para além de numerosas recensões críticas, prefaciou várias obras, das quais referimos: Um Homem da América, de André Bay (1960), Os Melhores Contos de Franz Kafka (1962) e A Porta dos Limites, de Urbano Tavares Rodrigues (3ª. ed., 1970). Tem um conto traduzido em russo, numa antologia de contistas portugueses, e outro publicado numa revista checoslovaca. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
Bom estado, capa empoeirada, texto limpo. Ex-libris de anterior proprietário.
Portes grátis
Pagamento por transferência bancária ou mbway
literatura , poesia
8663
Obra: A Astronave. Poema
Editor: Arcádia
Ano: 1963
Primeira edição
Formato: capa mole
Páginas: 47-(2)
Observações: Armando Ventura Ferreira [Olhão, 1920 - Lisboa, 1987]
Santiago do Cacém foi a sua terra adoptiva, onde completou a instrução primária e permaneceu até vir para Lisboa, em 1943. Escritor autodidacta, a sua produção literária reparte-se por vários géneros: conto, poesia, ensaio, crítica e teatro.
Com cerca de vinte anos começou a colaborar na revista Seara Nova, mantendo ao longo da vida uma colaboração assídua em jornais e revistas: Século Ilustrado, Vida Mundial, Árvore, Portugal Ilustrado, A Capital, O Diabo, Sol Nascente, Pensamento, Contravento, Cronos.
Como ficcionista estreou-se com Nocturno (1956), volume de contos, onde a existência não passa de um drama entre esperanças e desilusões, e que Óscar Lopes, na História da Literatura Portuguesa, inclui entre os casos do «neo-realismo tradicional, isto é, o neo-realismo formalmente conservador.» Em 1963, publica um novo livro de narrativas, intitulado História sem Retrato. Caracterizam este volume o confessionalismo lírico-dramático, o colorido e a precisão das situações e um vivo sentimento de solidariedade.
Da sua obra poética salientam-se A Astronave (1963), O Carro de Apolo (1977) e os poemas integrados nas obras colectivas Modernos Autores Portugueses: Contos e Poemas (1942), Desintegracionismo e Três Poetas na Cidade (s.d.)
Ao género ensaístico pertencem os textos reunidos no volume Memória dos Mitos (1971). Um tema dominante percorre estes textos, «o da variedade e diversidade do Mundo e das pessoas, a que se ligam o do homem em movimento, o do dinamismo da História, o da instabilidade do Universo» (José Palla e Carmo in «Suplemento Literário» de A Capital, Junho de 1971).
Em 1948, os Companheiros do Pátio das Comédias levaram à cena a sua peça O Gramofone, e em 1979 era publicada uma paródia à maneira vicentina, Barca do Inferno sem Glória.
Para além de numerosas recensões críticas, prefaciou várias obras, das quais referimos: Um Homem da América, de André Bay (1960), Os Melhores Contos de Franz Kafka (1962) e A Porta dos Limites, de Urbano Tavares Rodrigues (3ª. ed., 1970). Tem um conto traduzido em russo, numa antologia de contistas portugueses, e outro publicado numa revista checoslovaca. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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