A Alma Nova de Guilherme D´Azevedo (Edição Ano 1923)

A Alma Nova de Guilherme D´Azevedo (Edição Ano 1923)

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Ano Edição: 1923
Titulo: A Alma Nova
Autor: Guilherme DAzevedo
Prefácio: Tomás da Fonseca
Editora: Coimbra - Imprensa da Universidade
Páginas: 190

Autor:

Guilherme Avelino Chaves de Azevedo, nasceu em Santarém, 30 de Novembro de 1839 e faleceu em Paris, 6 de Abril de 1882. Foi um jornalista e poeta português.

Ligado à "Geração de 70", foi um dos representantes da poesia revolucionária introduzida no país por Antero de Quental ("Odes Modernas", 1865), tendo recebido influências ainda dos franceses Vitor Hugo e Charles Baudelaire

Filho de um escrivão das Finanças, desde a infância mostrou-se fisicamente débil, como resultado de uma queda que o fez coxo e lhe provocou uma lesão de que viria a morrer prematuramente aos quarenta e dois anos de idade. Viveu, por essa razão, obcecado por esconder os seus males físicos.

Em 1871 fundou em Santarém o periódico "O Alfageme", primeiro momento da sua carreira jornalística e onde defendeu, com escândalo no país à época, as ideias revolucionárias da Comuna de Paris.

Como poeta, foi um autor representativo, abordando temas modernos numa escrita de índole épico-social. Publicou os primeiros versos no "Almanaque de Lembranças" de 1864, sob o pseudónimo de "G. Chaves", vindo a colaborar posteriormente em vários periódicos, como o "Comércio de Lisboa", a "Revolução de Setembro" e a "Gazeta do Dia", onde, em parceria com Guerra Junqueiro, manteve as crónicas humorísticas da rubrica "Ziguezagues". Fundou o O António Maria em 1879 com Rafael Bordalo Pinheiro, e, ainda ao lado deste, dirigiu e colaborou no "Álbum das Glórias". No mesmo ano, novamente com Guerra Junqueiro, redigiu a sátira teatral "Viagem à roda da Parvónia", que seria pateada e proibida, mas que Ramalho Ortigão considerou uma "fiel pintura dos costumes constitucionais" do país à época.

As suas poesias, reunidas nas três colectâneas "Aparições" (1867), "Radiações da Noite" (1871) e "Alma Nova" (1874), encarnam o novo realismo satírico de inspiração baudelairiana no país.

Com o pseudónimo "João Rialto" deixou vários escritos com elevado humorismo!
Etiquetas: Literatura

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