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Titulo: Portugal Traído
Autor: Fernando Pacheco de Amorim
Edição: De Autor (Madrid 1975)
Páginas: 200

Capítulos:

Cap. I - Os Antecedentes do 16 de Março
Cap. II - O 16 de Março
Cap. III - O 25 de Abril
Cap. IV - Do 25 de Abril ao 28 de Setembro
Cap. V - O 11 de Março
Cap. VI - Mensagem Ao Povo Português

Sinopse:

O processo interno e internacional que levou ao 25 de Abril, e que o esclarece através das suas causas profundas, pode dizer-se que se denunciou publicamente com a ocupação de Goa, Damão e Diu pelas tropas indianas. A invasão destes territórios veio provar que o tão apregoado direito internacional não passava afinal de um muto, invocado pelas grandes potências para dar uma capa de legalidade a atitudes efectivamente comandadas pelos seus interesses e impostas pela violência das suas armas. No plano interno, veio dar a conhecer pela primeira vez aos portugueses a gravidade do chamado problema ultramarino. Na verdade, até este acontecimento, o que se relacionava com o ultramar era considerado pelo escol que gravitava à volta do Poder como uma matéria que dizia respeito ao governo e a que, como tal, prestava moderada atenção, interessando vivamente apenas uma parte do escol nacional, consciente da sua importância e da sua gravidade, e o Povo, profundamente ligado pelo sentimento à unidade da Nação...

Autor:

Desenvolveu ao longo da sua vida um intenso percurso de investigador que se traduziu em diversos relatórios e estudos. No campo da investigação merece particular destaque o relatório que elaborou enquanto bolseiro do Ministério do Ultramar, sobre os problemas respeitantes à museografia africana, estudo baseado em informações recolhidas nos museus de Tervuren (Bélgica), do Homem (Paris) e de Amesterdão. Em 1955 frequentou, como bolseiro do Instituto Francês e do Instituto para Alta Cultura, o curso de Etnologia da Faculdade de Letras da Universidade de Paris. Foi também bolseiro da Fundação Gulbenkian, tendo frequentado, a convite do Prof. Georges Balandier director da École Pratique des Hautes Études, Sorbonne , o curso de Etno-Sociologia, obtendo o diploma de Élève Titularisé. Neste âmbito integrou a Missão de Estudos dessa Escola à Costa do Marfim, de que resultou o livro Les Gouru de Côte d Ivoire (Paris). Ainda como bolseiro da Fundação Gulbenkian, deslocou-se a Angola, onde trabalhou na área da Etno-Sociologia Urbana, que desenvolveu posteriormente através de numerosas deslocações à região, a convite do Instituto de Investigação Científica.

No campo do ensino universitário, Pacheco de Amorim foi regente das cadeiras de Etnologia Geral e Etnologia Regional do curso de Ciências Geográficas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Mais tarde, em 1979, assumiu as funções de secretário-geral da Universidade Livre do Porto, garantindo a regência da cadeira de Antropologia Cultural naquela Universidade. Em 1985, viu nascer a Universidade Portucalense, desempenhando actualmente as funções de secretário-geral nesta instituição.

Ao longo da sua vida tem colaborado em diversas revistas e em jornais, merecendo destaque os artigos assinados nas revistas Garcia de Orta, Revista do Centro de Estudos Demográficos do INE, Portugal em África, Revista da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e nos jornais Diário da Manhã, O Debate e Journal du Congo.

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