Jornal Dum Rebelde de Albino Forjaz de Sampaio - 1º Edição Ano 1919

Jornal Dum Rebelde de Albino Forjaz de Sampaio - 1º Edição Ano 1919

Vendo; 20,00 euros - Tem 4 Fotos - Preço na Livraria Castro e Silva - Livros Raros 40,00 euros

Anotações: O livro tem uma dedicatória do autor e assinada pelo autor com a seguinte descrição: Ao ilustre pintor José de Brito com a muita admiração (Ver a 2 Foto do Anuncio)

Edição: 1 Edição ano 1919 (MCMXIX)
Titulo: Jornal Dum Rebelde
Autor: Albino Forjaz de Sampaio
Editora: Editores Santos & Vieira - Empresa Literária Fluminense, Lda
Páginas: 225

Autor:

Albino Maria Pereira Forjaz de Sampaio, nasceu em Lisboa, 19 de Janeiro de 1884 e faleceu em Lisboa, 13 de Março de 1949. Foi um escritor e bibliógrafo português, autor de um dos livros mais vendidos em Portugal durante o século XX, Palavras Cínicas, lançado em 1905, que à morte do autor tinha já 46 edições.

Em 1905, por proposta do escritor italiano comendador António Padula, foi eleito sócio correspondente da Societá Luigi Camoens, de Nápoles. Em Maio de 1917 foi eleito sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Albino Forjaz de Sampaio começou a sua carreira literária aos 16 anos como jornalista no jornal A Lucta[1] sob o patronato de Fialho de Almeida e Brito Camacho. O seu percurso teve duas fases distintas, um pouco como a sua escrita. Se de início a sua escrita aprendeu muito do jornalismo, o falar da rua, do submundo lisboeta, a resposta rápida, numa segunda fase procurou legitimar essas características com formas arcaicas e coloquialismos de origem erudita que foi encontrar nas suas investigações sobre o antigo teatro popular.

A crónica de crítica social que procurava inverter a moral comum da época tornou-o famoso sobretudo pelo escândalo que as suas opiniões originavam. Fazia-o um pouco à maneira de Oscar Wilde mas num país ainda menos preparado para tais agitações. Daí que a sua estreia tenha sido estrondosa (embora as crónicas jornalísticas que já publicara o anunciassem), com o livro Palavras Cínicas que, no começo do século (1905), deixava os portugueses tudo menos indiferentes: muitos criticaram, outros riram, alguns elogiaram. Neste livro Sampaio tentava subverter a moral vigente, emitindo juízos anticlericais, contra a crendice popular, e a "esperteza" saloia, e deixando clara a sua opinião de que a vida não vale a pena no mundo em que se vivia.

O acme deste género, de que foi o único cultor em Portugal, foi atingido com Crónicas Imorais (1909) e continuou com Prosa Vil (1911), Cantáridas e Violetas (1915), Tibério, Filósofo e Moralista (1918), e O Homem que deu o seu Sangue (1921), entre outros.

Do Pintor José de Brito (com a dedicatória do autor e assinada pelo autor)

O pintor a quem o livro tem a dedicatória José de Brito, nasceu em Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo, 18 de fevereiro de 1855 e faleceu a 26 de março de 1946. Foi um pintor português. Em 1873, vai estudar na Academia Portuense de Belas Artes onde tem por professores Tadeu de Almeida Furtado, João Correia e Soares dos Reis.

Em 1885, obtém uma bolsa régia, concedida por D. Fernando II, que lhe permite partir para Paris, para estudar na Academia Julien, com Boulanger, Lefébre, Laurens e Benjamin Constant.

Em 1896 regressa a Portugal onde inicia a sua actividade docente na Academia Portuense de Belas Artes.

Entre as suas obras estão, "O Baptismo de Cristo" para a Igreja da Trindade, "Retrato de Júlio António de Amorim Lima" para o Hospital de São Marcos (Braga) e a pintura do tecto do Teatro Nacional S. João.

(Custo Justo)


Etiquetas: Literatura

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Ernesto Luz

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