"Memória de Tortura e Resistência" de Joaquim Monteiro Matias - 1ª Edição de 2013
"Memória de Tortura e Resistência" de Joaquim Monteiro Matias - 1ª Edição de 2013
Preço: 15 €
"Memória de Tortura e Resistência" de Joaquim Monteiro Matias - 1ª Edição de 2013
"Memória de Tortura e Resistência"
de Joaquim Monteiro Matias
Prefácio de Irene Flunser Pimentel
1ª Edição de 2013
Temas e Debates
240 Páginas
Ilustrado
Um jovem advogado na tormenta dos dias sombrios. São absolutamente preciosos para os historiadores e todos os interessados em História e no passado recente português memórias, testemunhos e relatos, não só porque lembram episódios e acontecimentos pretéritos, como porque contribuem para podermos caracterizar um determinado regime político, neste caso o salazarista. Sobretudo, ajudam a revelar o que ele representou na vida quotidiana de algumas pessoas, para além do que se pode ver nas leis ou nos discursos dos seus mentores ou opositores.
---
Joaquim Monteiro Matias nasceu a 1 de Setembro de 1938 no Casal da Ponte Nova (Batalha).
Estudou no liceu Rodrigues Lobo, em Leiria, até ao 5º ano e completou o ensino liceal no Liceu Camões, em Lisboa. Em 1957 matriculou-se na Faculdade de Direito, vindo a licenciar-se em 1962 com elevada classificação. Fez o estágio para a advocacia que concluiu em Junho de 1964 e passou logo a advogar em defesa dos presos políticos no Tribunal Plenário da Boa Hora. Começou aí a denúncia corajosa, no tribunal, dos crimes da PIDE nos interrogatórios, bem como das arbitrariedades dos juízes.
Quando alguns dirigentes da FAP (Frente de Acção Popular) e do Comité Marxista-Leninista Português foram detidos, Joaquim Matias usou a condição de advogado para manter a ligação entre os referidos presos e os militantes daquelas organizações.
Viria a ser preso pela PIDE em 23 de Julho de 1967, acusado de ligações à FAP e foi condenado no Tribunal Plenário a 2 anos e 8 meses de prisão maior e medidas de segurança de internamento prorrogáveis, que cumpriu parte na Cadeia do Forte de Peniche, de onde saiu no dia 26 de Janeiro de 1971 em regime de liberdade condicional.
Algum tempo depois retomou em Lisboa o exercício da advocacia, centrada agora na defesa nos tribunais do trabalho, dos trabalhadores associados dos sindicatos que o haviam contratado para esse efeito, como, por exemplo o Sindicato do Comércio.
Publicou um livro de poemas da sua juventude, significativamente intitulado «Rio do Meu Regresso» e em 2013 publicou o livro autobiográfico «Memórias de tortura e Resistência». É um livro com uma experiência de vida bastante rica, o relato de um advogado na revolução e na luta antifascista.
Foi um dos antifascistas entrevistados para o programa da Antena 1, «No limite da dor».
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
NOVO - PORTES GRÁTIS
de Joaquim Monteiro Matias
Prefácio de Irene Flunser Pimentel
1ª Edição de 2013
Temas e Debates
240 Páginas
Ilustrado
Um jovem advogado na tormenta dos dias sombrios. São absolutamente preciosos para os historiadores e todos os interessados em História e no passado recente português memórias, testemunhos e relatos, não só porque lembram episódios e acontecimentos pretéritos, como porque contribuem para podermos caracterizar um determinado regime político, neste caso o salazarista. Sobretudo, ajudam a revelar o que ele representou na vida quotidiana de algumas pessoas, para além do que se pode ver nas leis ou nos discursos dos seus mentores ou opositores.
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Joaquim Monteiro Matias nasceu a 1 de Setembro de 1938 no Casal da Ponte Nova (Batalha).
Estudou no liceu Rodrigues Lobo, em Leiria, até ao 5º ano e completou o ensino liceal no Liceu Camões, em Lisboa. Em 1957 matriculou-se na Faculdade de Direito, vindo a licenciar-se em 1962 com elevada classificação. Fez o estágio para a advocacia que concluiu em Junho de 1964 e passou logo a advogar em defesa dos presos políticos no Tribunal Plenário da Boa Hora. Começou aí a denúncia corajosa, no tribunal, dos crimes da PIDE nos interrogatórios, bem como das arbitrariedades dos juízes.
Quando alguns dirigentes da FAP (Frente de Acção Popular) e do Comité Marxista-Leninista Português foram detidos, Joaquim Matias usou a condição de advogado para manter a ligação entre os referidos presos e os militantes daquelas organizações.
Viria a ser preso pela PIDE em 23 de Julho de 1967, acusado de ligações à FAP e foi condenado no Tribunal Plenário a 2 anos e 8 meses de prisão maior e medidas de segurança de internamento prorrogáveis, que cumpriu parte na Cadeia do Forte de Peniche, de onde saiu no dia 26 de Janeiro de 1971 em regime de liberdade condicional.
Algum tempo depois retomou em Lisboa o exercício da advocacia, centrada agora na defesa nos tribunais do trabalho, dos trabalhadores associados dos sindicatos que o haviam contratado para esse efeito, como, por exemplo o Sindicato do Comércio.
Publicou um livro de poemas da sua juventude, significativamente intitulado «Rio do Meu Regresso» e em 2013 publicou o livro autobiográfico «Memórias de tortura e Resistência». É um livro com uma experiência de vida bastante rica, o relato de um advogado na revolução e na luta antifascista.
Foi um dos antifascistas entrevistados para o programa da Antena 1, «No limite da dor».
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Etiquetas: Literatura
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