Bernardo Passos. Refúgio. 1ª Edição 1936. Encadernado.

Bernardo Passos. Refúgio. 1ª Edição 1936. Encadernado.

N 19416 Bernardo Passos. Refúgio. Prefácio de Fidelino de Figueiredo. Carimbo de posse com verniz. 177 Pgs. 13x19cm. 1 Edição Impressa em Lisboa na Tipografia Americana 1936. Enacernado com lombada e cantos em pele com letras a ouro. Conserva as capas de brochura.
MUITO RARO.

Bernardo Passos Nasceu em S. Brás de Alportel, a 29 de Outubro de 1876.
Faleceu em Faro, a 2 de Junho de 1930.
Nascido e criado numa família dotada para as letras e para as artes, Bernardo de Passos começou muito cedo a publicar as suas poesias em jornais do Algarve, assinando «Passos Júnior (tinha exactamente o nome e apelidos de seu pai, que também era publicista).
Como o seu progenitor, abraçou os ideais republicanos, que defendeu em muitos artigos assinados com o pseudónimo de «Brás Brasil, e divulgou, com atitudes cívicas, nomeadamente dando aulas gratuitas no centro republicano da sua terra.
Depois de uma curta permanência em Lisboa, como ajudante de farmácia na Rua de São Bento, foi escrivão em S. Brás de Alportel e , depois da implantação da República, por nomeação, foi administrador do Concelho de Faro e mais tarde secretário da Câmara Municipal, cargo que ocupou até ao seu falecimento.
Modesto, generoso, solidário e idealista, alguém lhe chamou São Bernardo de Passos. Certamente merecido elogio.
Poeta de grande inspiração, sensibilidade e forma puríssima. Cantou a paisagem algarvia como poucos. O seu talento lírico, por vezes despojado, fala-nos da Natureza e da Mulher como se, só a estas, o leitor devesse apreço e não ao espírito privilegiado que as descreve.
De acordo com os ideais políticos que perfilhava, demonstrou, através da sua obra, preocupações sociais. Com grande subtileza, não deixa de fazer críticas a favor dos mais desprotegidos.


publicado postumamente, em 1936, a sua obra Refúgio é, por assim dizer, o trabalho em que mais profundamente se sente a maturidade da reflexão do homem inteligente e lúcido que foi Bernardo de Passos, servida por um exprimir poético de rara beleza. À parte a colaboração em jornais, nomeadamente no Correio do Sul, que dirigiu e de que foi co-fundador, e alguns prefácios em obras de amigos, Bernardo de Passos apenas nos legou em prosa um pequeno opúsculo panfletário com o título A Reacção no Algarve.

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