POESIA Pedro Homem de Mello // Pecado 1942
POESIA Pedro Homem de Mello // Pecado 1942
POESIA Pedro Homem de Mello // Pecado 1942
Autor: Mendes de Carvalho
Obra: Pecado
Prefácio de José Régio
Editor: Edições Gama
Ano: 1942
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 123-IV
Ilustrado com um retrato do autor por Jorge Barradas
Observações: Pedro Homem de Melo [Porto, 1904 - Porto, 1984]
Poeta e folclorista.
Pedro Homem de Melo é filho do escritor António Homem de Melo (Toy). Formou-se em Direito, na Universidade de Coimbra, em 1926. Foi, primeiro, subdelegado do Procurador da República, mas acabou por seguir a carreira de professor, leccionando língua e literatura portuguesa no ensino técnico e tendo chegado a director da Escola Mousinho da Silveira, do Porto. Foi autor e co-autor de numerosos livros para o ensino secundário, nomeadamente antologias da língua portuguesa e histórias da literatura portuguesa.
Fez parte do movimento da Presença e publicou o seu primeiro livro, Caravela ao Mar em 1934, seguindo-se a este, em 1937, Jardins Suspensos. Desde então e por quase meio século, a sua obra poética distribuiu-se por três dezenas de livros que mereceram, além dos mais importantes prémios literários da época («Antero de Quental», 1939; «Casimiro Dantas», 1968; «Nacional de Poesia», 1972), os maiores elogios da crítica.
«Sejam quais forem as irregularidades do seu estro, Pedro Homem de Melo é um mestre, mestre no sentido em que são mestres os que abrem caminhos em poesia» (João Gaspar Simões). «... há, em Pedro Homem de Melo, muito de certos artistas do Renascimento, pagãos por natureza, presos no entanto à letra (que não ao espírito) da religião estabelecida» (David Mourão-Ferreira).
A sua poesia lírica tinha muito que ver, nas suas raízes, com uma outra sua vivência a de folclorista. Ele estudou, como poucos, o folclore português e muito particularmente o do distrito de Viana do Castelo. Essa actividade, que tão querida lhe era, desdobrou-a em manifestações várias, ora dirigindo ranchos folclóricos, ora mantendo sobre o tema programas de rádio e de televisão que fizeram escola, ora escrevendo numerosos artigos e ensaios que ao problema trouxeram novas luzes e, até, um outro respeito.
Colaborou, além da Presença e de outras revistas literárias do Porto e de Lisboa, nos jornais Acção, Diário de Lisboa, Soberania do Povo, Aurora do Lima e The Anglo-Portuguese News.
Uma selecção dos seus poemas foi traduzida para inglês por Arnold C. Hawkins e publicada em 1941 sob o título de Lusitanian Lyrics: Selections from the Poems of Pedro Homem de Mello. José Régio e David Mourão-Ferreira prefaciaram livros deste poeta «de alma aberta que canta como a terra dá frutas» (cf. Natália Correia, na homenagem que lhe foi prestada na Festa da Poesia de 1983, em Afife).
Em Afife, dirigiu o rancho folclórico local, elevando-o às primeiras linhas dos agrupamentos europeus do seu género, e reuniu, no Convento de Cabanas, que por largos anos foi sua residência, um verdadeiro museu português: pintura, mobiliário, arte sacra, livros, porcelanas, pratas, jóias, tapeçarias, tudo, convento incluído, disperso em almoeda em 1985, perante os olhos basbaques, quer dizer, ignorantes e passivos, das chamadas «autoridades culturais». - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997
Bom estado. Exemplar com picos de acidez principalmente nas primeiras folhas.
Portes grátis.
Pagamento por transferência bancária ou mbway
literatura portuguesa, poesia
16858
Obra: Pecado
Prefácio de José Régio
Editor: Edições Gama
Ano: 1942
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 123-IV
Ilustrado com um retrato do autor por Jorge Barradas
Observações: Pedro Homem de Melo [Porto, 1904 - Porto, 1984]
Poeta e folclorista.
Pedro Homem de Melo é filho do escritor António Homem de Melo (Toy). Formou-se em Direito, na Universidade de Coimbra, em 1926. Foi, primeiro, subdelegado do Procurador da República, mas acabou por seguir a carreira de professor, leccionando língua e literatura portuguesa no ensino técnico e tendo chegado a director da Escola Mousinho da Silveira, do Porto. Foi autor e co-autor de numerosos livros para o ensino secundário, nomeadamente antologias da língua portuguesa e histórias da literatura portuguesa.
Fez parte do movimento da Presença e publicou o seu primeiro livro, Caravela ao Mar em 1934, seguindo-se a este, em 1937, Jardins Suspensos. Desde então e por quase meio século, a sua obra poética distribuiu-se por três dezenas de livros que mereceram, além dos mais importantes prémios literários da época («Antero de Quental», 1939; «Casimiro Dantas», 1968; «Nacional de Poesia», 1972), os maiores elogios da crítica.
«Sejam quais forem as irregularidades do seu estro, Pedro Homem de Melo é um mestre, mestre no sentido em que são mestres os que abrem caminhos em poesia» (João Gaspar Simões). «... há, em Pedro Homem de Melo, muito de certos artistas do Renascimento, pagãos por natureza, presos no entanto à letra (que não ao espírito) da religião estabelecida» (David Mourão-Ferreira).
A sua poesia lírica tinha muito que ver, nas suas raízes, com uma outra sua vivência a de folclorista. Ele estudou, como poucos, o folclore português e muito particularmente o do distrito de Viana do Castelo. Essa actividade, que tão querida lhe era, desdobrou-a em manifestações várias, ora dirigindo ranchos folclóricos, ora mantendo sobre o tema programas de rádio e de televisão que fizeram escola, ora escrevendo numerosos artigos e ensaios que ao problema trouxeram novas luzes e, até, um outro respeito.
Colaborou, além da Presença e de outras revistas literárias do Porto e de Lisboa, nos jornais Acção, Diário de Lisboa, Soberania do Povo, Aurora do Lima e The Anglo-Portuguese News.
Uma selecção dos seus poemas foi traduzida para inglês por Arnold C. Hawkins e publicada em 1941 sob o título de Lusitanian Lyrics: Selections from the Poems of Pedro Homem de Mello. José Régio e David Mourão-Ferreira prefaciaram livros deste poeta «de alma aberta que canta como a terra dá frutas» (cf. Natália Correia, na homenagem que lhe foi prestada na Festa da Poesia de 1983, em Afife).
Em Afife, dirigiu o rancho folclórico local, elevando-o às primeiras linhas dos agrupamentos europeus do seu género, e reuniu, no Convento de Cabanas, que por largos anos foi sua residência, um verdadeiro museu português: pintura, mobiliário, arte sacra, livros, porcelanas, pratas, jóias, tapeçarias, tudo, convento incluído, disperso em almoeda em 1985, perante os olhos basbaques, quer dizer, ignorantes e passivos, das chamadas «autoridades culturais». - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997
Bom estado. Exemplar com picos de acidez principalmente nas primeiras folhas.
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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